sexta-feira, 12 de abril de 2013


Não deixes que o céu me caia nas costas como um peso morto, nem que os meus olhos vejam preto quando o azul é incandescente. Não deixes que as estrelas cadentes passem sem que eu as veja nem que o céu que avisto de cá, deixe alguma noite de ser estrelado. Não deixes que não possa ver a natureza mesmo em cima de mim nem que para mim, as nuvens possam perder as formas que eu lhes atribuo. Não me deixes...

quinta-feira, 11 de abril de 2013


"Deixa o mundo girar, para o lado que quer, não o deixes parar... não tens nada a perder. Estás de passagem."

terça-feira, 9 de abril de 2013


Dói-me o coração. Não sinto as lágrimas que caem uma a seguir a outra e que fazem um túnel em cima do nariz. Não sinto o pesar da cabeça nem o ardor nos olhos já vermelhos e inchados. Para toda a gente, é uma alergia qualquer. Para mim é a morte. Não é a morte do cemitério nem das flores. Não é a morte das capelas nem da escuridão. É só a morte. É a morte por ser uma perda de vida. É a morte porque inevitavelmente hoje alguém deixou que me morresse algo. Talvez a esperança de um amanhã gigante. Talvez o sonho de dias felizes. Talvez a idealização de um amor intemporal... E lá estou eu: perdida em sentimentos, perdida na minha própria vida, à deriva. Tu deixaste-me naufragar. Tu que sempre foste o meu porto-seguro. E eu culpo-te. Eu só posso culpar-te mesmo sabendo que no amor, não há culpados. Eu culpo-te pela minha morte e pelo que me roubas-te. Culpo-te pelo amor que despejei em ti. Culpo-te pelo amor que quis receber. Pela eternidade que me prometes-te, quando deambulavas e eu te dei a mão. A mão que agora escreve, húmida. A mão que enxuga as minhas próprias lágrimas. E desejo voltar no tempo... Para desta vez, poder dar-te simplesmente a mão. E não o coração e nem a alma nem o pensamento ou a felicidade. Culpo-te. Perco-me...Dói-me o coração.

Não te prendo. Não te imploro que fiques. Prometo.

domingo, 7 de abril de 2013


Obrigada por me saberes amar de forma diferente mas com a mesma imensidão.... Por seres o complemento da alma que voa a cada beijo teu; o porto seguro que fica mesmo quando se vai; o grito que sussurra 'amor' e mais e mais e cada vez mais; o certo e o errado e o resto, tudo junto. Obrigada por seres o que (me) és e por quereres ser mais.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

quarta-feira, 3 de abril de 2013


Acho que me roubas-te o coração... para sempre.

segunda-feira, 1 de abril de 2013


Apago a luz. Desligo-me do mundo, que já foi nosso. A almofada nestas alturas é a minha melhor amiga. É aquilo que no mais íntimo e profundo de mim, eu desejo que sejas. Viro. Reviro. Rebolo. Levanto-me. Quase me mordo de raiva. Saio quase em modo de corrida. Entro dentro do chuveiro e ligo a água. As minhas lágrimas dissolvem-se com a água que jorra. Quase que morro de soluços e solavancos no peito. Choro por ti. De ti. Para ti. Por tudo aquilo que não é e já foi. Por tudo aquilo que tu não queres de tudo aquilo que já quises-te. Por segundos, desejo a morte. Alguém me ouviu. Alguém me (re)conforta com um chã leve. Desejo que sejas tu. Bebo(-te). Aqueço a alma. E espero, mais uma vez, por ti.